Tu, que és a minha mulher preferida,
Tens sabor de uma mãe perdida
Nos sonhos tão sentidos do real da vida
Minha, que tu és doce mãe, querida
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Tu, que és o meu pai ,
Tens sabor de um pai perdido
Nos sonhos tão sentidos do real da vida
Meu, que tu és doce pai, querido
Tibéu
Mãe:
Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és a eterna mulher entre as mulheres.
Que nem a morte te afastou de mim!
Miguel Torga, Diário IV