Quinta-feira, 3 de Maio de 2007
Vou às vezes buscar ao sítio escuro
Que tenho lá no fundo da memória
Os momentos tão doces em que vinhas
Ter comigo e contavas uma história
Eram momentos curtos intervalos
Das coisas que fazias lá por fora
Mas ficaram cá dentro não se foram
No tempo fazem parte desta hora
É assim que te levo pela estrada
Lembro as palavras lembro o rosto amigo
Foram sementes pai foram sementes
Pequenas sim mas cresceram comigo
Paulo Jorge Geraldo
sinto-me: Com saudades
De Sindarin a 4 de Maio de 2007 às 10:45
Olá minha querida amiga! É EXTREMAMENTE BELO ESTE TEU POEMA UMA HOMENAGEM SENTIDA . Eu sou feliz pois ainda tenho os meus pais vivos graças a Deus e ñ sei como será qdo os perder, nenca se sabe até poderei partir eu primeiro, no entanto eles são os nossos pilares os nossos alicerces, aquilo que nós somos, mesmo ausentes. Deixo-te um imenso bejinho cheio de amizade e carinho e outro para a tua mãe k está sempre ao teu lado e concerteza o receberá. Um bom fim de semana amiga. Beijinhos a toda a fam´lia em especial ao teu netinho adorado.
De
joselessa a 21 de Setembro de 2007 às 10:40
Tinha 3 anos e o meu Pai partio para Angola em busca de melhores dias...
Voltei a encontar o meu Pai aos 22 anos...em Angola.
Nunca tive uma frase a ele dirigida de recriminação, convivi com o meu Pai sempre que podia "fugir" para Luanda e regressei passados 27 meses.
Um dia de Agosto de 1975 escreveu-me e perguntou se o podia-mos receber já que a vida estava a tornar-se insuportavél, disse que sim, claro.
Nunca iria permitir que o meu sangue ali fica-se a servir de carne para canhão...e Pai é Pai.
Quem éra eu para o julgar?
Ainda hoje sinto a falta dele na minha "meninice" por isso procurei dar aos meus dois filhos o que sempre me faltou...amor de Pai.
Um beijinho para si e obrigado por me visitar, volte sempre.
JL
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